26 abril 2012

Novo Código Florestal penaliza agricultura familiar

A CONTAG avalia que o relatório do deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) sobre o novo Código Florestal Brasileiro, e aprovado por 274 votos contra 184 no dia 25 de abril, consolida o retrocesso e uma derrota para as políticas diferenciadas para a agricultura familiar, ao negar suas peculiaridades e representar um desestímulo às políticas de proteção para o meio ambiente.
Dos 14 destaques apresentados, apenas quatro foram aprovados: os apicuns e salgados não são considerados áreas de preservação permanente (APPs); nega a regularização de empreendimentos de carcinicultura e de salinas com ocupação irregular ocorrida até 22 de julho de 2008; desobriga a divulgação na internet dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR); retira a obrigatoriedade de recompor 30 metros de mata em torno de olhos d’água nas de APPs.
A proposta segue agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem o direito de vetar o projeto na íntegra ou em partes. A secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosicléia dos Santos, informou que a entidade e outros setores, estão aguardando um posicionamento de Dilma. “Estamos na expectativa de que a presidenta tome iniciativas a fim de corrigir demandas que não foram contempladas no novo Código e que são questões fundamentais para o futuro do país e que ficou de fora do relatório do Piau”, reforça.
Foi aprovada a obrigatoriedade de manutenção de faixa marginal de pelo menos 15 metros de APP em torno dos rios de até 10 metros, enquanto para os rios com metragem acima disso o texto foi omisso. Já as faixas de recuperação ao longo de rios com largura acima de 10 metros permanecem temporariamente indefinidas e os estados podem legislar com normas espcíficas sobre essa questão por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
O texto impõe à União o prazo de seis meses para elaborar e publicar as normas gerais do PRA. No texto do Senado, rejeitado na votação, este valor era definido e a faixa de mata ciliar a ser recomposta deveria ter entre 30 e 100 metros de largura. “Esta mudança é francamente favorável aos ruralistas uma vez que grande parte os agricultores e agricultoras familiares estão em área de APP, pois 91% dos estabelecimentos rurais têm até 4 módulos, mas os restantes detêm 60% da terra utilizada”, explica a dirigente.
O parágrafo 6º do artigo 62, que estabelece a exigência de recomposição em APPs para agricultores familiares, voltou a ser incorporada ao texto. O trecho defende que a recomposição não deve ultrapassar o limite da reserva legal estabelecida para o respectivo imóvel. Também foi retirado o artigo que exigia a adesão de agricultores(as) ao CAR em até cinco anos para o acesso ao crédito agrícola.


 Fonte: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi (com informações da Secretaria de Meio Ambiente)

Ruralistas promovem novas mudanças no Código Florestal



Com grande maioria no plenário, os deputados da bancada ruralista conseguiram fazer várias modificações ao texto-base do novo Código Florestal aprovado nesta quarta-feira (25) na Câmara dos Deputados. Na votação dos destaques, os parlamentares ligados ao agronegócio derrubaram, por exemplo, a obrigação de divulgar na internet os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O texto segue agora para sanção presidencial.

Também foi retirada do texto aprovado pelo Senado, a possibilidade de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) bloquear a emissão de documento de controle de origem da madeira de estados não integrados a um sistema nacional de dados sobre a extração.

Os ruralistas também conseguiram derrubar um destaque que propunha que fosse retirada do texto a possibilidade de o Poder Público diminuir a reserva legal até 50% em áreas de floresta na Amazônia Legal de imóvel situado em estado com mais de 65% do território ocupado por unidades de conservação pública ou terras indígenas, ouvido o Conselho Estadual de Meio Ambiente.

Uma emenda apresentada pelo Partido Democratas (DEM), aprovada pelo plenário, derrubou a obrigatoriedade de recompor 30 metros de mata em torno de olhos nascentes de água nas áreas de preservação permanente ocupadas por atividades rurais consolidadas até 22 de julho de 2008. O plenário confirmou a retirada do texto da regra de recomposição de vegetação nativa em imóveis de agricultura familiar e naqueles com até quatro módulos em torno de rios com mais de 10 metros de largura.

Também foi rejeitado o destaque apresentado pela bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) que pedia a inclusão da definição dada para pousio (período sem uso do solo). O PT pretendia manter a definição aprovada pelos senadores que previa a interrupção temporária de atividades de uso agrícola ou pecuário do solo por, no máximo, cinco anos até 25% da área produtiva da propriedade com o objetivo de permitir a recuperação da terra.

Os deputados retiraram do texto a necessidade de os planos diretores dos municípios, ou suas leis de uso do solo, observarem os limites gerais de áreas de preservação permanente (APPs) em torno de rios, lagos e outras formações sujeitas a proteção em áreas urbanas e regiões metropolitanas.

A Câmara aprovou ainda o destaque do PT que retira do texto do Senado a regularização de empreendimentos de carcinicultura e de salinas com ocupação irregular ocorrida até 22 de julho de 2008. Também foi aprovado o destaque que não considera apicuns e salgados como áreas de preservação permanente (APPs).

Apicuns e salgados são áreas situadas ao longo do litoral, que podem ser utilizadas para o cultivo de camarão. Ambientalistas argumentam que essas áreas são parte integrante do ecossistema Manguezal e deveriam continuar caracterizadas como áreas de preservação permanente.

Fonte: Agência Brasil
Assessoria de Comunicação



Conferência sobre extensão rural quer melhorar atendimento à agricultura familiar



Desta segunda até quarta-feira (23 a 26/04),  Brasília sedia a 1ª Conferencia Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária. Melhorias no setor vão permitir maior produção de alimentos e aumento de renda para o pequeno produtor.
Na oportunidade, serão definidas propostas para aprimorar o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater), que leva conhecimento agrícola para as pequenas propriedades rurais.
A abertura oficial acontece nesta terça-feira (24), às 8h30, com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas. 
Promovida pelo MDA, a Conferência discutirá estratégias em relação ao desenvolvimento rural e sustentável, à diversidade da agricultura familiar e à redução das desigualdades sociais, além de medidas para o financiamento, demanda, oferta e gestão do setor.
O evento englobará cinco eixos temáticos: Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para o Desenvolvimento Rural Sustentável; Ater para a Diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades; Ater e as Políticas Públicas; Gestão, Financiamento, Demanda e Oferta dos Serviços de Ater; e Metodologia de Ater.
Participarão da conferência 699 delegados eleitos durante 27 encontros regionais realizados nos estados e no Distrito Federal. Ao todo, sete conferências temáticas, 160 conferências territoriais e duas conferências municipais contribuíram  para a elaboração dos documentos-base para a Conferência.
Fonte: Agência Brasil
Assessoria de Comunicação

Sistema Gerencial Assunção Software

Sistema Gerencial usado pela APRAFAD

18 abril 2012

Produtos APRAFAD para 1º semestre de 2012

1
Abacate
47
Cara de Dedo
2
Abacaxi
48
Iogurte 1L
3
Abóbora de caipira verde madura
49
Jiló
4
Abobrinha de caipira verde
50
Laranja
5
Abobrinha menina
51
Limão Taiti
6
Abobrinha menina madura
52
Mamão
7
Acelga
53
Mandioca
8
Agrião
54
Manga
9
Alface crespa
55
Maracujá
10
Alface lisa
56
Mel 250 g
11
Almeirão
57
Mel 500 g
12
Banana caturra
58
Mel kg
13
Banana prata
59
Mel sache 65 g
14
Berinjela
60
Mexerica
15
Beterraba
61
Milho verde
16
Biscoito de fubá
62
Mingau de milho verde pot. 250g
17
Biscoito de queijo
63
Moranga híbrida
18
Biscoito escaldado
64
Mostarda
19
Bolo de cenoura kg
65
Ovos brancos dz.
20
Bolo de chocolate
66
Ovo caipira dz.
21
Bolo de fubá
67
Pão de queijo
22
Bolo de laranja kg
68
Pepino
23
Bolo de milho verde
69
Pimentão
24
Brócolos
70
Polpa de abacaxi
25
Broinha de fubá
71
Polpa de acerola
26
Cebola
72
Polpa de goiaba
27
Cebolinha
73
Polpa de laranja
28
Cenoura
74
Polpa de limão
29
Chuchu
75
Polpa de mamão
30
Couve
76
Polpa de manga
31
Couve flor
77
Polpa de maracujá
32
Doce de amendoim
78
Polvilho kg
33
Doce de leite com coco
79
Queijo fresco kg
34
Doce de raiz de mamão
80
Quiabo
35
Doce pastoso
81
Rabanete
36
Doce pé de moleque
82
Repolho roxo
37
Doce pedaço
83
Repolho verde
38
Doces de leite
84
Rúcula
39
Doces diversos
85
Salsa
40
Espinafre
86
Tempero
41
Farinha de mandioca kg
87
Tomate longa vida
42
Feijão kl
88
Tomate maçã
43
Frango caipira kg
89
Tomate santa cruz
44
Fubá de moinho d'água 1 kg
90
Vagem
45
Goiaba
91
Rosquinha de Nata
46
Cara de Cabeça