“Estamos aumentando em 66,7% os recursos para os municípios comprarem merenda escolar”, disse nesta terça-feira a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A afirmação foi feita durante o programa de rádio “Bom Dia, Ministra”.
No programa, ministra falou sobre diversos assuntos, como o recém-lançado Programa Brasil Carinhoso, a Rio+20, a seca no Nordeste, o Bolsa Família, alimentação escolar e outros. Veja, abaixo, alguns trechos da fala da ministra.
Brasil Carinhoso: “O Brasil Carinhoso tem três grandes linhas: transferência de renda; educação, em especial creches; e também estamos preocupados com a saúde e a suplementação de micronutrientes para crianças. Todas as famílias extremamente pobres, que tenham criança de zero a seis anos, são beneficiárias do programa. Todas as crianças - pobres ou não - têm direito à vitamina A, ao sulfato ferroso, às complementações nutricionais e estarão recebendo o nosso apoio, com a antecipação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)”.
Alimentação Escolar: “Outra ação que envolve crianças e suplementação alimentar é o aumento da merenda escolar nas escolas. Estamos aumentando em 66,7% os recursos para os municípios comprarem merenda. Isso é um apoio aos municípios. A alimentação melhorou, inclusive comprando da agricultura familiar”.
Creches: “Mais de 80% das crianças já estão na pré-escola, mas, nas creches, temos 23% delas. Faltam creches e, para melhorar essa oferta, não só assinamos com os prefeitos a construção de mais 1,5 mil unidades, como mudamos o custeio das creches. A criança entrava na creche e só começava a contar daqui um ano ou um ano e meio no Censo Escolar. Com isso, o prefeito ficava sem recursos para custear as creches. Nós passamos a custear, a passar recursos para manutenção, que é o grande gasto em creches, gasto com fraldas, com alimentação, para pagar pessoal. São R$ 2.700, por ano, por vaga, por criança, que estão sendo antecipados. Para as crianças do Bolsa Família, que são pobres, vamos passar 50% a mais do dinheiro; dá R$ 1.362 a mais, por ano, para cada. Esse recurso será repassado não só para creches públicas, mas para as conveniadas. As instituições privadas que abram novas vagas, que acolham crianças do Bolsa Família, também poderão receber”.
Bolsa Família: “Vamos complementar a renda dessa família até que chegue em R$ 70 para cada uma das pessoas, se a família tiver criança de zero a seis anos. Quem já está no Bolsa Família não tem que tomar nenhuma providência, já vai receber, a partir de junho, os recursos a mais. Para as famílias que são extremamente pobres e que ainda não estão no Bolsa Família, estamos fazendo busca ativa, com o apoio dos estados e municípios”.
Período da seca: “Uma das preocupações para começar a pagar em junho tem a ver com a seca. Setenta e oito por cento das crianças extremamente pobres do Brasil estão no Nordeste, uma parte enorme delas está no semiárido nordestino. Dizem que será a pior seca em 50 anos”.
Rio+20: “É um evento que acontece no Brasil, em junho, não só para que a gente discuta a agenda ambiental, mas como juntar essas três agendas: a do desenvolvimento econômico, a social e a ambiental. Não tem como a gente discutir economia verde sem inclusão social. Essa é a proposta do Brasil: que junte as três agendas e construa uma sociedade onde a população se beneficie e, ao mesmo tempo, preserve o meio ambiente. O Brasil tem a experiência do Bolsa Verde, onde a gente complementa o Bolsa Família com um repasse de recursos para que as famílias que moram em áreas de preservação nos ajudem a cuidar dessas florestas”.
Fonte: Boletim Em Questão/ Secom/PR
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